29 julho, 2009

"Segurança" Social

Cada vez gosto mais do meu país. Desloquei-me hoje à Loja do Cidadão, o que por si só já é uma experiência sempre muito agradável, para tratar de pendentes na Segurança Social. Fiquei entretanto a saber que não vou ter direito a subsídio de desemprego, por me encontrar a recibos verdes. Pois bem, isto é realmente fantástico. Após mais de três anos nesta situação, sou justamente castigado. É bem feita! Quem me manda não ser efectivo? Armei-me em esperto... optei por não ter subsídio de férias, de Natal, seguro médico, tudo isto cumprindo horários, marcando férias e folgas, tendo nas patinhas a responsabilidade diária de "pôr o jornal na rua"... e etc. É justíssimo, no fundo estive em vantagem sobre todos os meus colegas, e de facto não mereço ser abençoado com o tal subsídio. Genial, não é?

21 julho, 2009


Ontem de madrugada, em conversa com o grande HC, enquanto fazíamos uma trip down memory lane, que incluía cadernetas do Roque Santeiro, He-man's, Transformers, GI Joe's e afins, chegámos à conclusão que quando fazemos 6 anos e passamos a poder legalmente ir ao cinema, sentimos uma sensação semelhante a poder tirar a carta. Lembro-me perfeitamente do regozijo que senti quando atingi a maioridade cinematográfica. Lá ia eu, todo homenzinho... errr... de mão dada com a mãezinha, ver o "Taran e o Caldeirão Mágico da Disney"! A segunda ida ao cinema haveria de ser para ver os inolvidáveis "Goonies", essa obra-prima!
Baaabe Ruuuth!

19 julho, 2009

"Se eu conseguia viver sem a fibra óptica da ZON? Conseguia, mas era fodid*. Eu sou o Jorge Jesus."

03 julho, 2009

I almost forgot

Thank you Per Mikael. Thank you for leaving us naked and buttfucked in a sea of sharks.
Very smooth.

R.I.P

Hoje foi seguramente dos dias mais tristes que vivi nos últimos tempos. O METRO, como o fizémos e como o conheceste, acabou. O METRO foi especial, em todos os aspectos. Fomos um jornal com pinta, irreverente, que quebrou algumas barreiras e ganhou a simpatia da malta da nossa idade. Mas a parte mais especial do METRO sempre foram as pessoas, ao longo de três anos e meio tive oportunidade de conviver com o melhor que há ao nível dos seres humanos, amigos e colegas absolutamente inexcedíveis, um companheirismo a toda a prova, e provas houve muitas.
Sempre senti em todas as pessoas que nos foram deixando que o METRO marcou-os indelevelmente. Uns de uma forma boa, outros de uma forma péssima. Mas ainda assim, o bichinho METRO ficou sempre lá, e sempre senti que ninguém deixava totalmente para trás aquele cantinho.
Hoje, naqueles dramáticos 10 minutos, tudo desabou. Enquanto numa sala apinhada 19 pessoas eram despedidas, umas quantas ficavam angustiadas e sobretudo desorientadas. Eu incluo-me neste lote, e não podia estar mais no escuro. O que mais me marcou, e que não me abandona, foi sentir em 95% das pessoas uma profunda tristeza, por estar perante o fim de um largo período das nossas vidas. Mais do que a indefenição profissional ,(sim, é um eufemismo), criou-se um vazio. Passámos muita coisa juntos, muito tempo, muitas gargalhadas, algumas chatices. Passámos mais tempo uns com os outros nos últimos anos do que com qualquer outra pessoa. E agora estamos naquela fase em que já se vê tudo o que fizémos juntos, em câmera lenta, com uma música que traz a lagriminha.
I love you guys.


Por ora, só quero tentar pensar noutra coisa. E vou fazer o que tenho a fazer para que assim seja.