Se há coisa que me traz um sorriso aos lábios, é ver aqueles casais de janados pelas ruas de Lisboa, com um ar felicíssimo e cúmplice. Cheios de estilo, apesar de alguma carência de dentes e de massa muscular, lá vão eles como se fossem o Bonnie & Clyde da toxicodependência. Isto enquanto o cavalo ainda bate.
Indiferentes ao que os rodeia, apaixonados, destemidos, e juntos até que a SIDA ou uma valente overdose os separe.
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